quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Falando de amor.

Eu não sei porque é tão dificil pra mim falar sobre o amor...
Acredito que seja para todos... mas a verdade é que eu sinto uma certa revolta quando me perguntam sobre ele ... e de tantas conclusões já pensadas, de tantas respostas e definições que já cheguei, eu não consigo dizer nada, expressando apenas minha indiferença... ou indecisão, ou muitas vezes vazio...

Isso talvez porque eu o sinta demais...
Sempre que paro para pensar sobre mim, chego à conclusão que sou o Céu e o Inferno. Tudo que faço, tudo que sinto, que tudo que me permito alcança o limite (o meu limite, aquele que não existe possibilidade de ser maior diante do que consigo sentir e diante daquilo que já conheci e presenciei...)... Se eu amo, eu amo demais (aquele amor que chega a doer, sabe!?); se eu sinto saudade (e isso é oque mais sinto, de tudo, de tdos... ) eu sinto a ponto de me confundir com sorrisos e lagrimas; se eu perdou eu nunca guardo magoas, se eu não esqueço eu SEMPRE cobrarei de mim e dos outros...E isso é com tudo que eu sinto... Tudo alcança o auge dentro de mim, não importa pra que extremidade vá...

Mas falar sobre a confusão de meus sentimentos naum vem ao caso agora...
Todas as vezes que me perguntam sobre o amor parece que sou pega de surpresa... mas ousei organizar alguns pensamentos quando ele se mostrou mais forte e claro pra mim...

"Acredito mesmo que todos nós tenhamos o amor da nossa vida.... Só um...
Assim como acredito também que temos apenas uma chance de encontrá-lo de vez....

To falando de amor ...uma relação calma, de duas pessoas que sem se preocuparem em ser modernos ou eternos fizeram um do outro seu lugar de repouso....de duas pessoas que puderam sentar-se ambos de frente pra lua, havendo lua.... ou de frente pra tempestade, havendo tempestade... e mesmo assim, fizeram um brinde com taças de cristais, ou copinhos plásticos...

To falando de amor... de duas pessoas que nada têm a ver com não gostar um do outro... mas há muito tempo se aceitaram impuras, se gostam com pecados e, há muito, também já se perdoaram...

Falando de amor.... onde todo o mundo ao redor pegunta “o que ela viu nele”, e vice e versa.... E ela vê uma serenidade rara nele, e isso é mais importante do que o Porshe que ele não tem... ela vê que ele erra, mas quando acerta, acerta em cheio..........

E ele, vê que ela nem de longe é parecida com uma Daniella Cicarelli, mas do seu jeitinho, preenche todas as suas carências do passado , e vê que ela precisa dele como algo vital, e isso o faz sentir importante e forte....e que ela é tão insegura quanto ele é.... e são humanos, mas amam como anjos...E por fim, vê que ela é livre, mas é ao seu lado que está...e vê que ela se preocupa quando ele chega tarde e não se preocupa se ele não diz que a ama de 10 em 10 minutos....

Porque esses jeitos que nos encantam não tem explicação mesmo.........

Mas devo dizer que acredito também, que se deixarmos nosso amor sair de nossa vida estamos fadados à viver de solidão o resto de nossas vidas... mesmo acompanhados em alguns momentos....
Se deixarmos ele ir.... vagaremos por entre corpos e corpos tentando encontrar algo que nos preencha de tal maneira que não encontraremos em mais nenhum outro ser....
Não há idade, tempo ou situação pra encontrarmos nosso “destino”....alguns acham logo no começo e perdem (seus pais separados...).... outros acham e persistem a vida inteira ( olhe para seus avós... ).. outros... caminham a vida inteira percorrendo lábio à lábio ... provando do vazio, até estar maduro o suficiente pra desfrutar do amor certo (prova?! Olhe para muitos de seus amigos..)....
Por isto... dedico tais palavras à duas pessoas.... e um amor à qual eu valorizo... e de fora, eu vejo, não há outro...
Não deixe que o presente perfeito vire uma lembrança...O pretério imperfeito dói muito.... “Poderia”, “amaria”, “seria”... dói muito...."



Por hoje é o suficiente.

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